O presidente Lula comentou nesta sexta o plano do seu governo para empregar militares no Rio de Janeiro e disse que não quer as Forças Armadas “na favela brigando com bandido”, porque esse não é o papel da instituição.
E avisou que, enquanto ele for presidente, “não tem GLO” — sigla que designa as ações de Garantia da Lei e da Ordem já utilizadas nos últimos anos.
“O que nós queremos é que as Forças Armadas cumpram a sua função constitucional. Têm que cuidar da segurança desse país, do nosso espaço aéreo, geográfico, do nosso povo e defender o Brasil contra possíveis inimigos externos. É esse o papel das Forças Armadas. O que aconteceu recentemente com o 8 de Janeiro foi um desvio pela existência de um governante que sabia fazer tudo, menos governar, que achava que poderia utilizar as instituições como instrumento dele para fazer política, que não tinha nada de republicano na cabeça dele”, declarou Lula durante café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto, ao ser questionado sobre os seus planos para os militares.
Ele então relatou que teve nesta semana uma reunião com os três comandantes das Forças Armadas e com o ministro da Defesa, José Múcio, para discutir uma participação deles no Rio de Janeiro.
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