Obras de duplicação da BR-470 são suspensas a partir desta terça-feira

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Não se assuste se você passar pela BR-470 a partir de hoje e não se deparar com operários trabalhando na duplicação da rodovia federal. Não, a obra não parou — ao menos não definitivamente. Nos lotes 1 e 2, os únicos onde as frentes de serviço podem ser vistas, as atividades serão interrompidas devido as festas de fim de ano.

No trecho de Navegantes, os trabalhos pararam no dia 9 e voltam no dia 10 de janeiro; entre Gaspar e Blumenau, a obra será suspensa hoje e retorna dia 3 de janeiro. A paralisação vai “amenizar o fluxo de veículos e garantir a segurança de usuários da rodovia e de trabalhadores”, informou o Departamento Nacional de Infraestrutura e Trânsito (DNIT).

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Sobre o andamento da duplicação, a assessoria do DNIT-SC destaca que, apesar dos recursos escassos, está conseguindo dar sequência aos trabalhos em execução, “mesmo que em ritmo reduzido”. No lote 1, com 18,6 quilômetros, apenas 18,1% da obra foi executada.

No lote 2, o mais adiantado de todos os trechos, 40% do serviço está concluído. Nos lotes 3 e 4 não há novidades, a obra está parada e depende de desapropriações — 1.442 no total.

Segundo o DNIT, para 2017 são necessários aproximadamente R$ 450 milhões para obras e desapropriações da rodovia, mas no Projeto de Lei Orçamentária de 2017 estão previstos R$ 90 milhões. Com o valor citado, não há possibilidade de ter um dos trechos duplicados no próximo ano, admite o órgão gestor da BR-470.

Mortes caem na
rodovia em 2016

Setenta e seis pessoas morreram entre janeiro e 19 de dezembro no trecho que corta o Vale do Itajaí, entre Navegantes e Pouso Redondo. O número é 25,5% menor que o registrado em 2015, quando 98 pessoas morreram, segundo levantamento feito pela reportagem do Santa. O local com maior índice de acidentes fica entre o Km 64 e o Km 76, em Indaial, onde 10 óbitos aconteceram.

Outros pontos de alerta na rodovia ficam em Apiúna, entre o Km 99 e 112, onde oito mortes aconteceram, seguidos de Ibirama e Ilhota, onde 12 pessoas perderam a vida — seis em cada cidade.

(Por O Sol Diário)

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