Três pessoas foram presas em uma operação da Polícia Civil, na manhã desta segunda-feira (5), contra uma organização criminosa especializada em roubar bancos em Londrina, no norte do Paraná, e no litoral de Santa Catarina.
Três pessoas foram conduzidas para prestar esclarecimentos e a Polícia Civil ainda cumpriu seis mandados de busca e apreensão.
Dois integrantes da organização foram presos em Londrina, e um em Balneário Camboriú (SC), no litoral de Santa Catarina. Os presos serão levados para Brasília.
O alvo, preso no estado catarinense, estava com equipamentos para realizar novos furtos a bancos. Ele é de Londrina, mas estava se preparando para roubar mais uma agência no litoral catarinense.
De acordo com a Denarc, dois homens que estavam junto com o criminoso foram levados para prestar depoimento.
O terceiro homem que foi conduzido para prestar depoimento é apontado como sócio de um dos alvos da operação, segundo a Denarc.
De acordo com a Denarc, policiais de Londrina, de Curitiba e de Brasília participam da operação. A organização morava no norte do Paraná, mas agia em outros estados.
O delegado Fernando Cesar Costa, da Coordenação Especial de Combate à Corrupção e Crime Organizado da Polícia Civil do Distrito Federal, os criminosos são suspeitos de roubarem agências bancárias em Brasília e no estado de São Paulo.
Entre 2017 e setembro deste ano, a quadrilha é suspeita de praticar 17 arrombamentos, gerando prejuízo às instituições financeiras de aproximadamente R$ 3 milhões.
“Esse grupo já tinha roubado um agência bancária de Brasília em 2012. Na época, não foi possível identificá-los, mas ao realizarmos uma investigação descobrimos a identidade deles. Em setembro deste ano, o grupo roubou mais um banco em Brasília e com as imagens de segurança soubemos que eram as mesmas pessoas”, explicou o delegado.
Em todas as ações, ainda segundo a polícia, os criminosos entravam pela porta lateral de bancos, rendiam gerente e tesoureiro e roubavam malotes de dinheiros. O grupo também furtava caixas eletrônicos.
A base da organização criminosa era em Londrina, porém alguns membros moravam na região de Joinville, em Santa Catarina.