Passa de 1,3 mil o número de casos de dengue em SC em 2019

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O número de casos de dengue em Santa Catarina em 2019 chegou a 1.370, segundo boletim da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive-SC) divulgado nesta sexta-feira (5). Desse total, 86% foram contraídos dentro do estado.

Dos 295 municípios catarinenses, 93 são considerados infestados pelo mosquito Aedes aegypti. Além da dengue, o estado tem também 18 casos de febre de chikungunya. Não houve nenhum de vírus da zika, conforme a Dive-SC. As três doenças são transmitidas pelo mosquito.

Epidemia

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Três municípios, todos do Litoral Norte, têm situação de epidemia de dengue:

Itapema – com 777,9 casos por 100 mil habitantes;

Camboriú – com 409,5 casos por 100 mil habitantes;

Porto Belo, com taxa de 369,6 casos por 100 mil habitantes.

Para ser caracterizada a situação de epidemia, são necessários pelo menos 300 casos para cada 100 mil habitantes, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Dengue

Os dados da Dive-SC são referentes ao intervalo entre 30 de dezembro de 2018 e 29 de junho de 2019. No mesmo período do ano passado, foram 53 casos confirmados da doença em Santa Catarina.

Em relação aos municípios com pacientes infectados dentro de Santa Catarina, o Litoral Norte segue como a área mais afetada. As seis cidades com mais casos são da região.

Em relação aos casos contraídos fora de Santa Catarina, os pacientes são moradores de:

  • Florianópolis: 20 casos
  • Joinville: 10 casos
  • Blumenau: 7 casos
  • Itajaí: 6 casos
  • Chapecó e Palhoça: 5 casos cada
  • Imbituba: 4 casos
  • Balneário Camboriú, Brusque, São José e Xanxerê: 3 casos cada
  • Caibi, Camboriú, Concórdia, Palmitos, Seara e Videira: 2 casos cada
  • Belmonte, Bom Jesus do Oeste, Campo Erê, Campos Novos, Canoinhas, Faxinal dos Guedes, Gaspar, Laguna, Massaranduba, Navegantes, Orleans, Pinhalzinho, Santo Amaro da Imperatriz, São José do Cedro, São Miguel do Oeste, Schroeder, Tijucas, Tubarão e Xaxim: 1 caso cada.

Febre de chikungunya

Em relação à febre de chikungunya, todos os pacientes se infectaram fora do estado. Os pacientes são moradores de:

  • Florianópolis: 3 casos
  • Balneário Camboriú, Brusque, Itajaí e São José: 2 casos cada
  • Chapecó, Imbituba, Jaraguá do Sul, Joinville, Palhoça, Pinhalzinho e Tubarão: 1 caso cada

Infestação

A Dive-SC divulgou os municípios considerados infestados pelo mosquito Aedes aegypti.

Municípios considerados infestados pelo Aedes aegypti — Foto: DIVE/SES/SC Municípios considerados infestados pelo Aedes aegypti — Foto: DIVE/SES/SC

Prevenção

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica divulgou orientações para evitar proliferação do mosquito:

  • evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usá-los, coloque areia até a borda;
  • guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
  • mantenha lixeiras tampadas;
  • deixe os depósitos d’água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;
  • plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;
  • trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;
  • mantenha ralos fechados e desentupidos;
  • lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana;
  • retire a água acumulada em lajes;
  • dê descarga no mínimo uma vez por semana em banheiros pouco usados;
  • mantenha fechada a tampa do vaso sanitário;
  • evite acumular entulho, pois ele pode se tornar local de foco do mosquito da dengue;
  • denuncie a existência de possíveis focos de Aedes aegypti para a Secretaria Municipal de Saúde;
  • caso apresente sintomas de dengue, chikungunya ou vírus da zika, procure uma unidade de saúde para o atendimento
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