A Polícia Militar, durante policiamento preventivo ostensivo decorrente da Operação Estação Verão e do evento de Carnaval, na altura da Rua 1.200, Avenida Atlântica, prendeu um masculino apontado por populares como responsável pelo furto de celulares. O mesmo tentou fuga, mas foi detido.
O autor do furto foi encaminhado ao CCO (Central de Comando de Operações) do evento, local onde foi qualificado como sendo E.V.C.. Além dele, também foi conduzida sua mãe, A.M, a qual estava junto de E.V.C. no momento da abordagem e possivelmente envolvida nos furtos de celulares.
Enquanto realizava-se o procedimento e a oitiva dos envolvidos, chegou no local, uma das vítimas, a qual reconheceu os envolvidos. Ao serem questionados, afirmaram não ter cometido crime algum, porém a vítima de pronto reconheceu os conduzidos como autores do furto.
Salienta-se que, no momento em que procedia-se com a qualificação de A.M., verificou-se que no interior do plástico que protege seu documento de identidade, haviam dois micro-chips de celulares, bem como em consulta ao SISP, constava passagem por furto. De igual maneira, ao consultar E.V.C., constava passagem por receptação de aparelho celular.
Diante do exposto, foi dado voz de prisão aos supostos autores, informados seus direitos constitucionais e encaminhado juntamente com a vítima à delegacia de polícia para os demais procedimentos administrativos.
FORAM REGISTRADOS 12 FURTOS
O Comandante do 12° Batalhão, Eder Jaciel, informou que pelo menos 12 furtos de celulares foram registrados no feriado e acredita tratar-se de uma quadrilha especializada.
“Diversos furtos de celulares foram registrados, 12 no total. A dinâmica dos grupos dificulta a prisão, pois quando a pessoa percebe já se passaram um considerável tempo, e os grupos atuam com ardilosidade e passam os aparelhos para diversos participantes. A pena para o delito é bem convidativa, crime de custo baixo. Esta modalidade tbm tem sido observada em casas noturnas de toda a região”, destacou o comandante.
O comandante ainda frisou que o número pode ser maior, mas há dificuldade em ter números exatos pela falta de registros de ocorrências por parte das vítimas. “Acreditamos que o número possa ser ainda maior, pois muitas pessoas só percebem quando já longe do evento, deixando de levar ao conhecimento das autoridades. O ardil é discrição dos ladroes dificulta bastante a prevenção, mesmo com todo o policiamento e monitoramento.” completou.