Polícia Federal prende duas pessoas em operação em Balneário Camboriú

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A Polícia Federal de Brasília cumpriu, na manhã desta terça-feira (27), dois mandados de prisão preventiva, e três de busca e apreensão, nos bairros Pioneiros e Nações, em Balneário Camboriú.

A operação Pavo Real investiga, desde 2019, a lavagem de dinheiro de uma quadrilha de tráfico internacional de drogas. Além de Santa Catarina, há envolvidos em mais quatro estados brasileiros.

Na ação desta quinta, foram cumpridos 21 mandados de prisão (16 preventivas e cinco temporárias) e 67 mandados de busca e apreensão.

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Além disso, outras cinco pessoas investigadas vão cumprir prisão domiciliar, por causa da idade avançada ou por terem filhos menores de 18 anos.

Os suspeitos estavam em Rondônia, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Santa Catarina e Distrito Federal. Os mandados foram expedidos pela 3ª Vara da Justiça Federal em Rondônia, especializada em crimes praticados por organizações criminosas e lavagem de dinheiro.

Operação Pavo Real da PF de Brasília cumpriu mandados na manhã desta quinta-feira (27), em mais quatro estados brasileiros – Foto: Polícia Federal

Operação Pavo Real

As investigações iniciaram em fevereiro de 2019, pela Polícia Federal de Rondônia, após dois presos da Penitenciária Federal de Porto Velho (RO), movimentarem uma quantia (não divulgada) de dinheiro.

Eles já tinham histórico de envolvimento no tráfico de drogas, associação para o tráfico, lavagem de dinheiro e posse ilegal de arma de fogo.

Na cela do interno, agentes encontram bilhetes redigidos à mão, com anotações de imóveis identificados por siglas e codinomes. O bens são no Brasil e de outros países.

A partir dos levantamentos, a PF descobriu a quadrilha. Grande parte da organização era composta pelos familiares do investigado: esposa, mãe, padrasto, filhos, genros, irmãos e sobrinhos. Todos com prisão decretada.

Primeira fase

Em junho de 2019, a PF começou a primeira fase da operação. Foram cumpridos mandados de busca em imóveis de alto padrão, alugados pelos familiares do interno, na cidade de Porto Velho (RO).

Uma arma, munições e diversos documentos e equipamentos eletrônicos que reforçaram o esquema de lavagem de capitais, foram confiscados. Os criminosos moravam nestes imóveis para facilitar as visitas à Penitenciária Federal.

Bens confiscados:

– mais de R$ 302 milhões, de 96 contas investigadas, de pessoas físicas e jurídicas;
– cerca de R$ 2.3 milhões em carros de luxos;
– cinquenta imóveis com o valor total de mais de R$ 50 milhões;
– vinte e duas empresas envolvidas na lavagem de dinheiro, do tráfico de drogas, foram fechadas.

Origem do nome da operação

O nome da operação faz referência ao codinome do investigado. Segundo a PF, ele é conhecido em todo o mundo, pelo tráfico internacional de drogas e armas. O acusado já foi preso no Paraguai, por anos, até que foi extraditado para o Brasil. Desde 2017, ele segue preso no Brasil.

 

ND Online

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