Polícia investiga dois casos de adolescentes planejando ataques à escolas catarinenses

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Circulam pelas redes sociais áudios sobre um suposto ataque planejado por um menino a uma escola de Guabiruba.

Nos áudios que passaram a circular, uma professora explica que o caso foi passado em uma reunião feita pela escola. Ela conta que o irmão do menino, a princípio estudante do nono ano, foi quem descobriu o plano e contou aos pais.

O menino foi chamado na escola pela direção, junto aos pais, e pediu desculpas, dizendo que tudo era uma brincadeira que havia passado dos limites. Os rumores nas redes sociais diziam que a ameaça estava marcada pra terça-feira.

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Na última quarta, policiais militares souberam do caso das ameaças do garoto. Na manhã de quinta-feira, a PM abordou o menor na escola e registrou um boletim de ocorrência com depoimentos de testemunhas, pais e do próprio garoto.

A prefeitura de Guabiruba disponibilizou um psiquiatra pra acompanhar o caso. Pra que as aulas não fossem suspensas, a PM intensificou as rondas. O garoto recebeu dois dias de suspensão e teve a matrícula encerrada.

A polícia Civil assumiu o caso pra apurar mais informações.

Ataque planejado em Ituporanga

Dois adolescentes de Ituporanga foram internados nesta sexta-feira como cumprimento de uma medida cautelar expedida pela comarca da cidade. Eles planejavam um ataque à escola que estudam.

Um dos adolescentes já teria mostrado uma arma no colégio, segundo a investigação. Áudios e vídeos mostram que os menores estariam planejando um atentado com arma de fogo e armas branca na escola.

O juízo da comarca de Ituporanga diz que as informações coletadas até sexta foram suficientes pro pedido de internação provisória dos adolescentes.

Ainda conforme a decisão, o ataque à escola estadual Raul Brasil, em Suzano, São Paulo, teria inspirado os dois adolescentes. Eles foram apreendidos e levados pro Centro de Atendimento Socioeducativo Provisório (Casep), em Rio do Sul. Eles estão internado em alas separadas.

O Núcleo de Inteligência Socioeducativo (Nise 01) vai até o Casep pra avaliar a situação dos menores. O processo vai tramitar em segredo de justiça.

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