Prefeitura pode DESISTIR de criar o PA dos Municípios

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A prefeitura de Balneário Camboriú lançou nesta quinta (17), um edital para credenciamento de entidades sociais, sem fins lucrativos, que queiram se qualificar como Organização Social e participar da licitação de concessão da gestão do Hospital Ruth Cardoso, UPA24hs das Nações e PA da Barra.

As entidades tem 15 dias para apresentar o requerimento e os documentos exigidos inicialmente. As inscrições deverão ser protocolados pela plataforma 1Doc no site da Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú. O edital completo está na aba licitações do portal municipal.

PA dos Municípios

Uma coisa que chamou atenção é o fato do PA dos Municípios, que estava pronto para ser aberto antes da pandemia e virou o Centro COVID, não estar na lista. A abertura do PA seria uma das medidas para o fechamento do Pronto Socorro do Ruth Cardoso, brecado pela justiça através de liminar no início de 2020.

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Questionada sobre o fato, a secretária de saúde Leila Crocomo informou que está sendo avaliado se o local será, ou não, usado futuramente para um PA. A reportagem questionou o fato da estrutura já estar pronta para este fim antes da pandemia. A secretária disse acreditar que o local será melhor aproveitado como um Pronto Socorro.

“Mas o prefeito vai definir. Envolve conselho, vereadores e o prefeito” completou a secretária.

SATURAÇÃO

Desistir da ideia de fechar o Pronto Socorro do Ruth Cardoso e trabalhar com 3 portas de emergência, como era o plano para 2020, é manter o Hospital fadado à celeuma que ele vive desde a sua abertura em 2011.

O principal problema do Hospital é justamente o pronto socorro que atende pelo menos 7 cidades, sobrecarregando o atendimento e tornando a espera e o sofrimento dos pacientes muito maiores pelo tempo de espera.

As cirurgias eletivas do município estão atrasadas em função do Pronto Socorro saturado que ocupa o centro cirúrgico diuturnamente. O maior gasto do Hospital está justamente no pronto socorro, e tudo isso é bancado pelo contribuinte da cidade sem ajuda de nenhum município.

Manter o Hospital do jeito que está, é assinar junto com o Estado de Santa Catarina e  municípios vizinhos, o atestado de incompetência em prover atendimento hospitalar para a população da AMFRI.

 

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