SC foi segundo Estado que mais aumentou participação no PIB nacional entre 2002 e 2014

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Entre as 27 unidades da federação, Minas Gerais foi a que mais ganhou participação no PIB nacional entre 2002 a 2014, (0,6 pontos percentuais). Santa Catarina aparece na vice-liderança, empatada com Mato Grosso (0,5 p.p. cada). Os dados das contas nacionais de 2014 foram divulgados nesta segunda-feira pelo IBGE. Desde 2011, o Estado é a sexta maior economia do país, antes disso, ocupava o sétimo lugar.

Neste mesmo período, perderam participação São Paulo (-2,7 p.p.), Rio de Janeiro (-0,8 p.p.), Rio Grande do Sul (-0,4 p.p.), Distrito Federal (-0,2 p.p.), Bahia (-0,1 p.p.), Alagoas (-0,1 p.p.) e Sergipe (-0,1 p.p.).

Em 2014, cinco estados concentravam 64,9% da economia do país: São Paulo (32,2%), Rio de Janeiro (11,6%), Minas Gerais (8,9%), Rio Grande do Sul (6,2%) e Paraná (6,0%).

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Embora a participação de São Paulo no PIB do país tenha recuado de 34,9%, em 2002, para 32,2% em 2014, o Estado se manteve como a maior economia. As cinco maiores economias brasileiras mantiveram suas posições, exceto em 2013 quando o Rio Grande do Sul perdeu espaço para o Paraná, mas voltou à quarta posição em 2014.

O PIB per capita do país em 2014 foi de R$ 28.500,24. Entre as 27 unidades da federação, o líder continua sendo o Distrito Federal (R$ 69.216,80), seguido por São Paulo (R$ 42.197,87) e Rio de Janeiro (R$ 40.767,26). Santa Catarina ocupa o 4º lugar nesse ranking (R$36.055,90).

PIB do Brasil cresceu 0,5% de 2013 para 2014

Em 2014, o PIB do país cresceu 0,5% em relação a 2013, totalizando R$ 5,78 trilhões. O maior responsável foi o crescimento de 2,8% da agropecuária. Já a indústria recuou 1,5%. Nesse período, a unidade da federação com o maior crescimento foi o Tocantins (6,2%), influenciada pela agricultura, pelo comércio e pela construção. Piauí (5,3%), Alagoas (4,8%), Acre e Mato Grosso (4,4%, ambos) vieram a seguir.

Em sentido contrário, Paraná (-1,5%), São Paulo
(-1,4%), Minas Gerais (-0,7%) e Rio Grande do Sul (-0,3%) fecharam 2014 em queda, principalmente devido à indústria de transformação.

(Por Diário Catarinense)

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