Segundo caso de Chikungunya importado é registrado em Balneário Camboriú

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Mais um caso de Chikungunya importado foi registrado em Balneário Camboriú. Segundo informações do secretário de Saúde, Jorge Teixeira, o paciente era residente de Fortaleza, no Ceará, e mudou-se recentemente para o município. O número de casos da doença na capital cearense já passa de 10 mil.

Com a confirmação do caso, equipes do Programa Municipal de Combate ao Aedes Aegypti aplicaram na noite desta quinta-feira (18) o inseticida, em um raio de 150 metros ao redor da residência do infectado, para bloqueio da área. “O paciente é sempre orientado a usar repelente no período de viremia, que vai de dois dias antes do início dos sintomas até 10 dias depois. Não é necessário fazer isolamento. Também fazemos busca ativa de novos casos suspeitos na área de residência”, comentou.

Os principais sintomas da Chikungunya são febre acima de 39 graus, de início repentino, e dores nas articulações. Pode ocorrer, também, dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele.

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O Município intensificou as ações sobre os cuidados para combater o mosquito Aedes Aegypit, após o primeiro índice realizado neste ano, apontar alto risco para surto das doenças transmitidas pelo mosquito – Dengue, Zika, Chikungunya ou febre amarela, o que exige atenção redobrada da população durante este inverno, para que não haja epidemia no verão.

Neste ano, Balneário Camboriú ainda não registrou nenhum caso de dengue, Chikungunya e zika, que tenham sido contraídos na cidade. Resultado do trabalho intenso dos agentes do programa de Combate ao Aedes aegypti em parceria com diversas secretarias municipais que integram a Sala de Situação. Além de vistoriar as armadilhas espalhadas pela cidade, eles vistoriam casas, terrenos baldios e obras da construção civil. Os agentes da Estratégia de Saúde da Família (ESF) também deverão auxiliar o alerta durante as visitas domiciliares. A Secretaria de Desenvolvimento e Inclusão Social, está realizando a entrega de repelentes para gestantes beneficiárias do Programa Bolsa Família. A ação, do Ministério do Desenvolvimentismo Social e Agrário (MDSA), visa reduzir os índices de doenças relacionadas ao mosquito Aedes Aegypti.

Cuidados dentro das casas e apartamentos:

Tampe os tonéis e caixas d’água;
Mantenha as calhas sempre limpas;
Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo;
Mantenha lixeiras bem tampadas;
Deixe ralos limpos e com aplicação de tela;
Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia;
Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais;
Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa.

Área externa de casas e condomínios

Cubra e realize manutenção periódica de áreas de piscinas e de hidromassagem;
Limpe ralos e canaletas externas;
Atenção com bromélia, babosa e outras plantas que podem acumular água;
Deixe lonas usadas para cobrir objetos bem esticadas, para evitar formação de poças d’água;
Verifique instalações de salão de festas, banheiros e copa.

Fonte: Agência Nacional de Saúde Suplementar

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Informações Adicionais:

Secretaria de Saúde
Departamento de Vigilância Epidemiológica
(47) 3363-4170

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