Senado retoma as atividades com maior índice de renovação desde a redemocratização

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O Senado retomará as atividades nesta sexta-feira (1º) com a posse dos parlamentares eleitos e a escolha do novo presidente da Casa.

Esta será o maior índice de renovação da história da Casa desde a redemocratização. Dos 54 senadores que tomam posse, na sessão prevista para iniciar às 15h, somente oito foram reeleitos.

Perfil do novo Senado

O número de mulheres na nova composição é menor do que o da legislatura passada: 12, o que representa 14,8% dos 81 senadores. Em 2018, havia 13 senadoras.

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Outra novidade é que, em 2019, o Senado terá o primeiro parlamentar declaradamente homossexual: Fabiano Contarato (Rede-ES).

  • Gênero: Dos 81 senadores da nova legislatura, 69 (85%) são homens e 12 (14,8%) são mulheres.
  • Cor: Dos 81 senadores da nova legislatura, 63 (77%) se declararam brancos, 15 (18,5%) se declararam pardos e 3 (3,7%) se declararam pretos.
  • Estado Civil: Dos 81 senadores da nova legislatura, 62 (75,3%) são casados, 11 (13,5%)são divorciados, 5 são solteiros, 2 são separados judicialmente e 1 viúvo.
  • Escolaridade: Dos 81 senadores da nova legislatura, 65 (80%) têm ensino superior completo, 8 (10%) têm ensino médio completo, 7 têm ensino superior incompleto e 1 tem o ensino fundamental incompleto.
  • Idades dos senadores: Aos 85 anos, José Maranhão (MDB-PB) é o senador mais idoso desta nova legislatura. Irajá Abreu (PSD-TO), aos 35 anos, é o mais novo. Segundo a Constituição, a idade mínima para elegibilidade de um senador é 35 anos.

Bancadas

Desde a eleição de outubro de 2018, o tamanho das bancadas sofreu mudanças. Isso porque, até o momento, sete senadores eleitos trocaram de legenda, e o número de partidos que terão representantes na Casa caiu de 21 para 16, um partido a menos em relação às siglas que encerraram 2018 com representantes titulares.

Outras mudanças ainda podem acontecer, uma vez que, diferentemente de deputados, senadores podem trocar de partido quando e quantas vezes quiserem.

Apesar de ter perdido senadores, o MDB continua a legenda com maior número de parlamentares. O partido, que encerrou 2018 com 19 integrantes na bancada, retoma as atividades legislativas com 13.

Outro exemplo é o PSD, que tinha cinco parlamentares em 2018 e contará com 10 integrantes na bancada.

O PSDB, por outro lado. caiu de 13 para oito senadores na comparação entre 2018 e 2019 e fecha a lista das siglas que, até o momento, terão as maiores bancadas da Casa.

PT, DEM e Progressistas devem ficar com seis senadores cada nos próximos anos. Podemos, cinco. PDT e PSL iniciam o ano com quatro senadores cada.

Partidos sem representação

Com as trocas partidárias, três partidos que teriam representantes – de acordo com as eleições de outubro – não vão ter mais senadores no início das atividades legislativas: SD, PRP e PTC.

Importância das bancadas

Constituir uma bancada numerosa é importante para o papel que uma legenda pretende desempenhar no Senado.

Quanto maior a bancada, mais chances o partido tem de ocupar funções na Mesa Diretora e de presidir as principais comissões da Casa.

Isso porque a ocupação dos principais cargos, tradicionalmente, respeita a proporcionalidade (tamanho) das bancadas.

O MDB, maior legenda da Casa, por exemplo, tem conquistado a cadeira da presidência do Senado desde 2001.

Saiba como inicia a composição partidária do Senado em 2019:

MDB (13 senadores)

  • Confúcio Moura (RO)
  • Dário Berger (SC)
  • Eduardo Braga (AM)
  • Eduardo Gomes (TO)
  • Fernando Bezerra Coelho (PE)
  • Jader Barbalho (PA)
  • Jarbas Vasconcelos (PE)
  • José Maranhão (PB)
  • Luiz Carlos do Carmo (GO)
  • Marcelo Castro (PI)
  • Márcio Bittar (AC)
  • Renan Calheiros (AL)
  • Simone Tebet (MS)

PSD (10 senadores)

  • Ângelo Coronel (BA)
  • Arolde de Oliveira (RJ)
  • Carlos Viana (MG)
  • Irajá Abreu (TO)
  • Lasier Martins (RS)
  • Lucas Barreto (AP)
  • Nelsinho Trad (MS)
  • Omar Aziz (AM)
  • Otto Alencar (BA)
  • Sérgio Petecão (AC)

PSDB (8 Senadores)

  • Antonio Anastasia (MG)
  • Izalci (DF)
  • José Serra (SP)
  • Mara Gabrilli (SP)
  • Plínio Valério (AM)
  • Roberto Rocha (MA)
  • Rodrigo Cunha (AL)
  • Tasso Jereissati (CE)

DEM (6 senadores)

  • Chico Rodrigues (RR)
  • Davi Alcolumbre (AP)
  • Jayme Campos (MT)
  • Marcos Rogério (RO)
  • Maria do Carmo Alves (SE)
  • Rodrigo Pacheco (MG)

PT (6 senadores)

  • Humberto Costa (PE)
  • Jaques Wagner (BA)
  • Jean Paul Prates (RN)
  • Paulo Paim (RS)
  • Paulo Rocha (PA)
  • Rogério Carvalho (SE)

PP (6 senadores)

  • Ciro Nogueira (PI)
  • Daniella Ribeiro (PB)
  • Esperidião Amin (SC)
  • Luiz Carlos Heinze (RS)
  • Mailza Gomes (AC)
  • Vanderlan Cardoso (GO)

Pode (5 senadores)

  • Alvaro Dias (PR)
  • Elmano Ferrer (PI)
  • Oriovisto Guimarães (PR)
  • Romário (RJ)
  • Rose de Freitas (ES)

Rede (4 senadores)

  • Capitão Styvenson (RN)
  • Fabiano Contarato (ES)
  • Flávio Arns (PR)
  • Randolfe Rodrigues (AP)

PDT (4 senadores)

  • Acir Gurgacz (RO)
  • Cid Gomes (CE)
  • Kátia Abreu (TO)
  • Weverton Rocha (MA)

PROS (3 senadores)

  • Eduardo Girão (CE)
  • Fernando Collor (AL)
  • Telmário Mota (RR)
  • Zenaide Maia (RN)

PSL (4 senadores)

  • Flávio Bolsonaro (RJ)
  • Selma Arruda (MT)
  • Major Olímpio (SP)
  • Soraya Thronicke (MS)

PSB (3 senadores)

  • Leila Barros (DF)
  • Veneziano Vital do Rêgo (PB)
  • Jorge Kajuru (GO)

PPS (3 senadores)

  • Eliziane Gama (MA)
  • Alessandro Vieira (SE)
  • Marcos do Val (ES)

PR (2 senadores)

  • Jorginho Mello (SC)
  • Wellington Fagundes (MT)

PHS (1 senador)

  • Zenaide Maia (RN)

PSC (1 senador)

  • Zequinha Marinho (PA)

PRB (1 senador)

  • Mecias de Jesus (RR)

Sem partido (1 senador)

  • Reguffe (DF)

 

G1 – Brasil

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