Suspeito de comandar assalto ao Banco do Brasil em Criciúma é preso em SP

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A Polícia Civil, por meio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), prendeu um homem, de 45 anos, apontado com um dos principais envolvidos nos mais audaciosos roubos no Brasil e Paraguai, incluindo invasões e explosões de empresas de transportes de valores, agências bancárias e aviões pagadores. O suspeito, que estava foragido desde 2014, foi capturado na cidade de Limeira, na região de Piracicaba, na manhã desta quarta-feira, dia 13. Ele é suspeito de comandar assalto ao Banco do Brasil, em Criciúma.

Os trabalhos foram realizados pela 5ª Delegacia da Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio (Disccpat). Apesar das poucas informações sobre o procurado, os agentes, após apurações e trabalho de inteligência, conseguiram identificar um possível imóvel usado por ele. O local foi cercado e o suspeito preso, não sendo encontrados armamentos ou explosivos na residência.

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As atividades policiais em busca do criminoso tiveram início com sua fuga do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Franco da Rocha, na Grande São Paulo, há cerca de seis anos. Na época, o suspeito foi resgatado por integrantes da sua quadrilha, que atacaram a unidade prisional armados com fuzis.

Todas as investigações acerca do assaltante apontam sua participação nos roubos de malotes em aviões pagadores nos aeroportos de Blumenau, em Santa Catarina, e Viracopos, em Campinas (SP), ocorridos em 2019. Neste mesmo ano ele também aparece como envolvido nas interceptações de três carros-fortes na rodovia dos Tamoios, em Paraibuna, no Vale do Paraíba.

Três anos antes o criminoso se envolveu no ataque a uma transportadora de valores em Santo André, no Grande ABC, e na cidade de Santos, no litoral sul de São Paulo. O ano de 2016 também marcou uma das principais empreitadas do assaltante, que liderou a invasão a uma base de transporte de valores no Paraguai, considerado o maior roubo ocorrido até então naquele país.

O preso também é um dos precursores da modalidade criminosa conhecida como “novo cangaço”. Neste caso, a partir dos anos 2000 ele passou a ser investigado por invasões em bando de cidades no interior da Bahia, Pernambuco e Maranhão. Os alvos eram agências bancárias e casas lotéricas.

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