O ex-secretário da Casa Civil, Douglas Borba foi preso preventivamente na manhã deste sábado (6) na segunda fase da Operação Oxigênio. Além dele, o advogado Leandro Barros também teve a prisão preventiva cumprida.
Estão sendo cumpridos 14 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva. Os dois foram levados para a sede da DEIC.
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Operação apura fraudes em compra de respiradores
No dia 9 de maio foi deflagrada a primeira fase da Operação Oxigênio. Os crimes investigados são contra administração pública em processo de dispensa de licitação para aquisição emergencial de 200 ventiladores pulmonares. O objetivo seria auxiliar no enfrentamento da Covid-19. A negociação teve custo superfaturado de R$ 33 milhões, pagos de forma antecipada pelo governo de Santa Catarina.
No entanto, não houve exigência de qualquer garantia as mínimas cautelas quanto à verificação da idoneidade e da capacidade da empresa vendedora. Isso resultou no descumprimento da entrega dos referidos equipamentos.
Logo mais, às 11h, haverá coletiva na qual serão repassados mais detalhes, será realizada por videconferência.
Lucro
A empresa fluminense Veigamed teve lucro de 100% na transação da venda dos 200 respiradores ao governo de Santa Catarina. Isso de acordo com constatação em relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), anexado ao processo da Operação Oxigênio.
Em maio, o MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) havia pedido a prisão temporária de quatro pessoas diretamente ligadas à Veigamed. Entretanto, esse pedido que foi negado pela desembargadora Vera Lúcia Ferreira Copetti, do TJSC (Tribunal de Justiça de Santa Catarina).