Hoje, quinta-feira (08), a Agência Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) oficialmente confirmou as condições para a formação do fenômeno El Niño. Esse fenômeno ocorre quando as águas da superfície do Oceano Pacífico Equatorial se tornam mais quentes do que o normal, causando impactos no clima global.
O Brasil deve ser um dos países mais atingidos, com aumento de seca no Nordeste e aumento de chuvas no Sul; ao lado da Colômbia e da Venezuela, com previsões de secas intensas.
Em comunicado, a NOAA ressaltou que as condições do El Niño devem se fortalecer gradualmente durante o inverno. “Dependendo de sua intensidade, o El Niño pode ter uma série de consequências, como aumentar o risco de chuvas intensas e secas em diferentes partes do mundo”, afirmou Michelle L’Heureux, cientista climática do Centro de Previsão do Clima.
De acordo com o Estadão, em 2023, o fenômeno se formou pelo menos um mês antes do usual, permitindo ao El Niño mais tempo para ganhar força. A Defesa Civil de Santa Catarina explica que os principais efeitos do El Niño na Região Sul do Brasil são chuvas acima da média.
“A mudança climática pode agravar ou amenizar certos impactos relacionados ao El Niño. Por exemplo, o El Niño pode resultar em novos recordes de temperatura, especialmente em áreas que já experimentam temperaturas acima da média durante esse fenômeno.”
A NOAA também esclarece que o El Niño contribuiu para a diminuição de ocorrências de furacões no Atlântico, mas pode causar um aumento desses fenômenos no Pacífico.
