Empresa afastada do Ruth Cardoso faz terrorismo para tentar se defender

Publicidade

A empresa Pro-Ativo, através de seus representantes, espalharam uma enxurrada de imagens e dados tendenciosos no dia de ontem (26) nas redes sociais.

Tudo para tentar acusar a saúde do município pelas mortes de dois pacientes no Hospital Ruth Cardoso. Não é por nada, alem de perder o contrato com o Hospital e ser afastada das atividades, a empresa e médicos, estão prestes a responder criminalmente pela morte de dois pacientes, por uma clara negligência médica.

Entre outras coisas, os representantes da empresa alegam que havia sido feito um pedido de aditivo no contrato para que fosse contratado mais médicos para os plantões, mesmo estando há apenas 30 dias atendendo. Vale lembrar que, ao participar da licitação, a empresa já sabia da demanda que teria que atender. O que derruba por terra as alegações posteriores de que necessitaria de mais médicos para suprir a quantidade de atendimentos.

Publicidade

Vencedora da licitação por um valor de 700 mil reais mais barato que a segunda colocada, a empresa tentou usar de um artifício conhecido. O de ganhar por um preço menor e pedir aditivo depois para aumentar os ganhos.

A reportagem do Portal Visse, publicada no início de março, mostra claramente que os pacientes foram atendidos, mas sem a devida atenção que necessitavam. Foi a negligência no atendimento que vitimou os pacientes e não uma possível falta de médicos. É um claro caso de homicídio culposo por negligência médica.

A coordenadora, que pede para não se identificar, é a médica A.P.D., que tem feito um verdadeiro terrorismo nas redes sociais e no Whatsapp, alegando que o não atendimento em dar uma “engordadinha” no contrato, causou as mortes do Ruth. Informações recebidas pelo Visse, dão conta de APD, é uma médica não muito “bem-quista” no mercado e foi protagonista de diversos “bafões” por onde passou.

Briga comercial

Entre as acusações feitas por membros da Pro-Ativo, está a de que a empresa que assumiu o PS do Ruth Cardoso temporariamente, não seria habilitada para exercer aquela função e, em uma das imagens, trazem um recorte onde mostra somente a atividade principal da empresa que diz: “ Atividades de atendimento hospitalar, exceto pronto-socorro e unidades para atendimento a urgências (86.10-1-01 -)”.
Tendenciosamente, eles não mostram as atividades secundárias, que em uma delas permite a empresa a atender urgências e emergências.  “Atividades de atendimento em pronto-socorro e unidades hospitalares para atendimento a urgências (86.10-1-02)”. 

A Medserv presta serviços, devidamente licitada, ao município de Balneário Camboriú, desde 2013. Caso houvesse alguma irregularidade, a empresa sequer passaria pela fase de habilitação.

O que o pessoal da Pró-Ativo não mostra, é que em seu próprio CNPJ, também consta a atividade descrita no CNAE 86.10-1-01, que é a de “ Atividades de atendimento hospitalar, exceto pronto-socorro e unidades para atendimento a urgências”. Independente da atividade ser primária ou secundária, as empresas podem exercer ambas as funções. O que mostra claramente que a empresa é tendenciosa nas acusações e total falta de conhecimento do assunto por parte dos seus representantes.

 

Investigação Ministério Público

O mesmo dono da empresa Pró-Ativo, também foi proprietário da empresa Globo Med Servicos Medicos LTDA. A empresa Globo Med hoje está com o CNPJ baixado e inativa, mas a reportagem teve acesso ao quadro societário da empresa que, assim como a Pro-Ativo, também é do Paraná, da cidade de Doutor Ulysses.

A Globo Med tem como sócios, os dois principais nomes da Pró Ativo. O que é chamado de dono da empresa, Guilherme Roberto Zammar, conhecido por “Gui” e Sandro Cristiano Kowalski que, de acordo com notícia veiculada pelo Jornal Diarinho, assinava documentos e solicitações da Pro-Ativo para a prefeitura de Balneário Camboriú. A empresa Globo Med ainda tem diversos outros sócios em comum com a Pro-ativo.

Hoje, baixada e inativa, a Globo Med é alvo de diversas investigações no estado do Paraná e ré em vários processos. São ações movidas inclusive pelo Ministério Público do Paraná, que apontam indícios de fraudes em licitações, corrupção e peculato, por parte de funcionários públicos, em diversas cidades do estado vizinho.

Atacar para se defender

A Pro-ativo tem usado a tática de atacar para se defender. Os argumentos nada tem a ver com o verdadeiro motivo do afastamento e usam de uma verdadeira tática de guerrilha para tentar descredibilizar a empresa que hoje atende o PS e a secretaria de saúde do município.

Os representantes deveriam focar e usar as energias para se defender das denúncias feitas ao Ministério Público de Santa Catarina, Coren-SC, CRM e á Polícia Civil. O caso tende a ser investigado como homicídio culposo por negligência médica.

 

Publicidade