Poucas e Boas – E a FECAM continua fazendo lambança

Num histórico de anos com eleições de consenso, pleito da FECAM deste ano gera impasse e insegurança no municipalismo catarinense
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Não é de hoje que esta coluna vem mostrando as lambanças realizadas pelo atua presidente da FECAM, Clenilton Pereira, prefeito de Araquari.

Dentre tantas outras peripécias envolvendo negociação de vacinas com empresas não habilitadas, contratação de “chegados” para exercer trabalhos dentro da entidade e tomada de decisões sem o consentimento da diretoria, o presidente sempre pregou um discurso de economia e respeito com o dinheiro público.

Porém, de acordo com os dados disponibilizados no site da própria FECAM, não é bem isso que tem acontecido. Claro, os dados que são disponibilizados né, afinal, tem muita coisa que não é atualizada há mais de ano.

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Nos primeiros 7 meses de 2021, o balanço mensal da entidade fechou por 3 vezes no vermelho. No acumulado a entidade amarga, entre janeiro e julho, um prejuízo de mais de 147 mil reais.

Além dos meses de fevereiro e março, os primeiros sequentes a posse do atual presidente, que fecharam no vermelho, o mês de julho foi o mais assustador.

Só em julho, o balanço mensal, entre receitas menos despesas, a entidade fechou o mês com um prejuízo de nada menos que -R$ 364.112,74 (negativos). Foram R$ 445.953,40 de receita para, pasmem, R$ 810.066,14 de despesas.

No ano, a FECAM já tem 3 meses fechando no veremelho.

A última vez que um balanço mensal fechou com um furo tão grande foi em outubro de 2019 (-R$ 242 mil). Em 2019, o saldo negativo em setembro e outubro é justificável pelo Congresso que aconteceu em setembro daquele ano, e que foi compensado no mês seguinte com os valores das inscrições, fechando novembro com um saldo positivo de mais de 284 mil reais. Fora isso, o caixa sempre fechou positivo.

Já em 2020, em meio a pandemia, sem congressos e sem poder realizar eventos ou viagens, a FECAM fechou no vermelho no mês de janeiro e no mês de novembro, que pode ser justificado, quem sabe, por despesas relativas a 13° da folha e afins. Mesmo assim, o ano fechou com um saldo positivo de mais de 685 mil reais.

O congresso não aconteceu ano passado e não tem previsão de acontecer este ano devido a pandemia. Portanto, fica bem complicado entender aonde foi todos esses gastos. Seria nos novos contratos que previam economia?

Ai fica a pergunta: Pra onde foi este dinheiro? 

ATUAÇÃO

O que vimos na FECAM esse ano foi muita propaganda com promoção pessoal do atual presidente Clenilton Pereira, muita promessa de vacina, negociações estranhas, contratações de amigos e até mesmo da empresa do médico de Rio do Sul, Jailson Silva, que atua como consultor de saúde. (Saiba Mais)

Tem também a empresa do ex-sócio da empresa de consultoria em saúde contratada pela FECAM, Fernando Schafaschek, que saiu da sociedade com Jailson.

Ele abriu uma empresa de tecnologia em março deste ano e já fechou um contrato polpudo. Essa empresa do ex-sócio de Jailson, a Optima Soluções Inteligentes, fechou um contrato para reformular os sites dos municípios associados da FECAM, cidades pequenas que não tem grana para “bancar” um site novo, serviço realizado pela RedeCIM.

O valor? A bagatela de 750 mil reais para o ex-sócio de uma empresa que presta serviço para a entidade. Que tal? Isso dá uma matéria exclusiva. Rs


Poucas e Boas – E a FECAM continua fazendo lambança
Coluna de Gian Del Sent

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