Mais uma tragédia marcou a comunidade do bairro Ulysses Guimarães, em Joinville, no Norte do Estado, nesta quarta-feira (25). A mãe da bebê Helloyse Gabriella Francisco, morta na sexta-feira (20) por asfixia, foi assassinada no início desta noite, também no bairro da zona sul de Joinville.
Leia também: Padrasto mata bebê um dia antes do pai ganhar a guarda na Justiça
Maria Helena da Silva Francisco Neta foi morta com seis tiros que atingiram abdômen, peito e quadril. Um suspeito em uma moto teria efetuado os disparos. Ela estava no quintal de casa e morreu ainda no local.
O crime aconteceu por volta das 19h e Polícia Militar, Samu, Bombeiros Voluntários e muitas pessoas da comunidade, conhecida como Loteamento Juquiá, estiveram no local.
Além deles, a equipe da Delegacia de Homicídios e o IGP (Instituto Geral de Perícias) estiveram no local para realizar os procedimentos e perícias.
O delegado Elieser José Bertinotti, responsável por atender a ocorrência, ouviu familiares e testemunhas no local. Elas ainda devem ser ouvidas na delegacia durante o inquérito que deve apurar os suspeitos e a motivação do crime.
Ela era companheira de Willian Kondlascht de Morais, acusado de matar Helloyse e tentar simular um afogamento. Ele está preso preventivamente no Presídio Regional de Joinville.
Bebê foi morta um dia ante do pai ganhar a guarda
O dia que era para ser de alegria para Lucas Vinicius dos Santos se transformou em dor e indignação. Após uma longa batalha judicial pela guarda da filha, uma bebê de 1 ano e 11 meses, o pai a buscaria para morar com ele. Mas horas antes, no final da tarde dessa sexta-feira (20), a menina foi morta pelo padrasto, em Joinville.
Leia também: Bebê é morta um dia antes de pai conseguir guarda na Justiça
Lucas esteve na manhã deste sábado (21) no IML (Instituto Médico Legal) com toda a documentação que reuniu durante o processo de requisição da guarda da filha.
Nos documentos, a alegação era de negligência contra a mãe, com diversas fotos e vídeos em anexo mostrando falta de higiene e de cuidados com a saúde da bebê. Além disso, o descumprimento das visitas estipuladas pela Justiça.
“Estou na frente do IML, vai fazer um ano e meio que estou atrás da guarda da minha filha mostrando negligência. Faz três meses que o Ministério Público deu parecer a meu favor e nada, a Justiça deixou para a última hora”, desabafa o pai.