Ergonomia pode aumentar o desempenho escolar de alunos

Imagem de Varun Kulkarni por Pixabay
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A cena é comum para quem já esteve em uma sala de aula: alunos sentados com posturas inadequadas e com dificuldade para prestar atenção na aula. Muitas vezes, o desleixo está relacionado a carteiras desconfortáveis e/ou espaços mal planejados. Um estudo realizado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) mostra que a infraestrutura do ambiente está diretamente ligada ao desempenho escolar. A ergonomia, ciência que estuda as interações entre indivíduos, lugares e equipamentos, pode ser a solução para auxiliar no aprendizado de crianças e adolescentes.

Como explica o coordenador do curso de Fisioterapia da Faculdade Anhanguera de Joinville/SC, professor William Nunes, as diretrizes ergonômicas fazem parte de um conjunto de procedimentos relacionados à organização espacial com o objetivo de proporcionar qualidade de vida em atividades laborais. “A ergonomia ajuda estudantes e trabalhadores a terem bom desempenho nas atividades e menos prejuízos para a saúde”, resume.

“A utilização correta e adequada do mobiliário e equipamentos permite que as estruturas do corpo não sofram riscos de serem lesionados”, continua. As orientações foram baseadas em análises de postura e de movimentos de servidores com os equipamentos de performance. “O impacto, em geral, é imediato, porque as boas condições de trabalho trazem disposição ao corpo funcional”, pontua.

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No ambiente de ensino, esses direcionamentos são capazes de motivar a participação dos alunos durante as aulas, aumentar a concentração em conteúdo e evitar a evasão escolar. Os principais aspectos observados em classes são a iluminação das salas de aula, a climatização e as condições de cadeiras e carteiras.

De acordo com o fisioterapeuta e professor, os assentos precisam oferecer apoio para toda extensão do quadril dos estudantes, para reduzir a capacidade de variação de postura e induzir o alinhamento correto da coluna. Os equipamentos precisam ser compatíveis com o tamanho dos alunos. “Crianças menores precisam de mesas e cadeiras apropriadas para a estatura”, indica.

O professor recomenda que os pés devem sempre tocar o chão e os encostos devem abranger a região torácica e lombar. “Com isso, haverá melhora no rendimento, além de prevenir doenças que podem se desenvolver com o tempo, como escoliose, hiperlordose, tenossinovite e dores crônicas”, finaliza.

Sobre a Anhanguera

Fundada em 1994, a Anhanguera faz parte da vida de milhares de alunos, oferecendo educação de qualidade e conteúdo compatível com as necessidades do mercado de trabalho, em seus cursos de graduação, pós-graduação e extensão, presenciais ou a distância. Em 2023, passou a ser a principal marca de ensino superior da Cogna Educação, com o processo de unificação das instituições, visando o conceito lifelong learning, no qual proporciona acesso à educação em todas as fases da jornada do aluno.

A instituição ampliou seu portfólio, disponibilizando novas opções para cursos Livres; preparatórios, com destaque para o Intensivo OAB (Ordem dos Advogados do Brasil); profissionalizantes, nas mais diversas áreas de atuação; EJA (Educação de Jovens e Adultos) e técnicos.

Com grande penetração no Brasil, a Anhanguera está presente em todas as regiões com 117 unidades próprias e 1.398 polos em todo o país. A instituição presta inúmeros serviços à população por meio das Clínicas-Escola, na área de Saúde e Núcleos de Práticas Jurídicas, locais em que os acadêmicos desenvolvem os estudos práticos. Focada na excelência da integração entre ensino, pesquisa e extensão, a Anhanguera tem em seu DNA a preocupação em compartilhar o conhecimento com a sociedade também por meio de projetos e ações sociais.

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