Maioria das câmeras de segurança de Balneário Camboriú não funciona

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Das 350 câmeras compradas nos últimos anos pela prefeitura de Balneário Camboriú, apenas 12 estão funcionando. O número é resultado de um levantamento feito pela Secretaria de Segurança, que revelou outro problema: os equipamentos nunca chegaram a operar em conjunto. Isso porque a rede de fibra ótica só chega a 186 das câmeras que foram instaladas.

Com o tempo, parte dos aparelhos foi estragando e, como não havia contrato de manutenção fixa vigente, sobrou apenas uma dúzia de equipamentos que, de fato, servem para o monitoramento feito pela Guarda Municipal.

O problema não será resolvido tão cedo. O secretário de Segurança, Gabriel Castanheira, diz que a Central de Monitoramento, adaptada em um prédio alugado no Bairro Ariribá, não serve para o trabalho. O espaço é pequeno e as instalações são precárias, avalia.

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A prefeitura deve construir uma sede própria para abrigar a central, e então licitar um novo modelo de operação de câmeras _ o mais provável é que o sistema não seja comprado, mas o contrato permita que a empresa que vencer a licitação opere e fique responsável pela manutenção e renovação dos equipamentos.

Encaixotados

O levantamento de patrimônio da Secretaria de Segurança de Balneário Camboriú descobriu, além das câmeras inoperantes, que metade dos 48 equipamentos de OCR comprados pelo município nunca foi retirada da caixa.

Esse tipo de câmera faz a ¿leitura¿ de placas e indica veículos com problemas de documentação.Os aparelhos devem ser instalados em bases fixas, que serão feitas nas entradas e saídas da cidade. O projeto está sendo construído em parceria com o Ministério Público.

 

O Sol Diário.

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