O canal no YouTube do influenciador Bruno Aiub, conhecido como Monark, foi bloqueado na noite desta terça-feira (8). Quem tenta acessar os vídeos se depara com a mensagem de que eles não estão mais disponíveis.
Sem detalhar o motivo do bloqueio do canal, Monark culpou o Supremo Tribunal Federal (STF) pela medida.“Fui censurado pelo STF… Não vivemos em uma democracia. Me acompanhe no Rumble/monark! Quantos dias até a policia vir na minha casa? Alexandre de Moraes age como um ditador”, escreveu.
Ainda na noite desta terça, o comentarista político Adrilles Jorge teve a sua conta do Twitter suspensa após uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo o ex-candidato a deputado federal, que tem mais de 900 mil seguidores na plataforma, o Twitter apenas encaminhou um e-mail informando que a conta é objeto de ordem judicial e que não poderia fornecer informações adicionais sobre o processo.
Adrilles lamentou o bloqueio e disse que em suas últimas postagens não fez nenhuma contestação agressiva ao sistema eleitoral, apenas criticou a censura que vem sendo imposta no país em relação a possibilidade de contestação dos resultados. “Não tenho a mais remota noção do motivo do bloqueio, eu sequer coloquei a live do argentino ou conclamei a ‘golpe’. Denunciei censura e por isso fui censurado”, disse.
O deputado federal José Medeiros (PL-MT) foi outro que teve sua conta no Twitter bloqueada por ordem judicial. Ele afirmou que protocolou um pedido de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) ao Exército Brasileiro, na noite desta terça-feira (8).
Medeiros afirmou que sempre questionou a legitimidade do ministro Alexandre de Moraes (presidente do TSE) de conduzir o processo eleitoral, mas ressaltou que a Constituição lhe garante o direito de se expressar. “Ele deveria ter se declarado impedido pela ligação que ele tinha com um dos candidatos. Foi isso que eu disse. Agora, eu tenho o direito de dizer isso”, disse o parlamentar.
