Encerrou nesta quinta-feira, dia 11, sem condenação, mais um processo que o Portal Visse respondia na justiça por simplesmente cumprir com sua atribuição institucional, que é informar. Mais um, pois já passei por isso anteriormente.
O processo rolou após uma clínica da cidade ser alvo de uma operação do GAECO. Segundo a acusação, a foto que ilustra a matéria contendo a fachada da clínica estaria causando danos e que a empresa não teria relação com a operação policial. O pedido liminar para retirar a imagem foi negada por falta de provas dessa “não relação”. O recurso no TJSC, também foi negado. Intimada a apresentar provas e argumentos de suas alegações, também não apresentou, e o processo foi arquivado.
Preciso frisar que entre os pedidos da acusação, estava um claro ato de censura prévia, algo vedado pela Constituição Federal, que pretendia proibir o Portal Visse de noticiar qualquer crime que pudesse envolver o autor da ação futuramente.
Pois bem.
O jornalismo de verdade foi feito neste caso. O mandado de busca e apreensão e prisão da Operação Venefica, a qual a reportagem teve acesso, constava o endereço e inclusive o nome da clínica, que sequer foi citada na matéria. A informação de que a sala era sublocada, foi colocada na matéria. Tudo como tem que ser.
O argumento da acusação?
“Ah, mas nenhum outro jornal colocou a foto da clinica em BC” … ué!
Deve ser porque nenhum se deu ao trabalho de ir até o local e fazer imagem, como o Visse fez.
“Todo doido só é doido até encontrar outro doido, mais doido ainda.”
Nenhuma ameaça de processo vai intimidar quem faz um serviço sério e comprometido com a verdade.
Além da persistência, teimosia e coragem, o meu direito jamais seria pleiteado sem o trabalho da equipe da Cavalcanti & Zenatti Advogados Associados, com o Dr. Felipe Corrêa e demais advogados que atuaram brilhantemente.
A verdade sempre prevalecerá
A liberdade de imprensa, também.
A liberdade da imprensa tem que prevalecer
Poucas e Boas – Por Gian Del Sent
