PF apura fraude na compra de testes de Covid-19 e cumpre mandados em SC

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A PF (Polícia Federal) cumpre 81 mandados de busca e apreensão nesta quinta-feira (2) para investigar desvios na compra de testes de Covid-19. A ação acontece em Santa Catarina, Paraná, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás, Bahia e no Distrito Federal.

São investigados os crimes de fraude em licitação e crime contra a ordem econômica. A PF não informou, até as 8h15, os nomes dos municípios catarinenses onde são cumpridos mandados.

No Distrito Federal, a PF cumpre 22 mandados de busca a apreensão em três empresas e nove endereços residenciais e o principal alvo é a própria Secretaria de Saúde e o Lacen (Laboratório Central) do Distrito Federal.

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Em nota, a Secretaria de Saúde do DF afirmou que testes foram aprovados e testados pelo governo.

“A Secretaria de Saúde informa que todos os testes adquiridos, recebidos por meio de doações ou enviados pelo Ministério da Saúde, têm o certificado da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e, portanto, foram testados e aprovados pelo órgão Federal”, diz a nota na íntegra.

As suspeitas são de superfaturamento na compra de testes rápidos e de conluio entre empresas privadas e servidores públicos.

Testes falhos e licitações fraudadas

Segundo investigadores, servidores da Secretaria de Saúde do DF se organizaram para fraudar licitações e para comprar testes rápido, do tipo IgG/IgM, com preços superfaturados.

Ainda segundo a investigação, houve troca de marcas de testes por outras de qualidade inferior, o que contribui para o resultado falso negativo.

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal informou, por meio de nota, que “todos os testes adquiridos, recebidos por meio de doações ou enviados pelo Ministério da Saúde, tem o certificado da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa – e portanto foram testados e aprovados pelo órgão Federal”.

Em relação aos preços, a secretaria informou que “representam os valores praticados no mercado”. “As compras foram efetuadas avaliando as marcas apresentadas, os certificados de qualidade e os menores preços apresentados pelas empresas nas propostas”, diz a nota.

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