R$60 MILHÕES: Prefeitura de Camboriú quer pegar mais um empréstimo com o FINISA

© José Cruz/Agência Brasil
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A Prefeitura de Camboriú protocolou na Câmara de Vereadores um projeto de lei EM REGIME DE URGÊNCIA, pedindo autorização para contratar mais um empréstimo com a Caixa Econômica Federal, através do FINISA.

Dessa vez, a prefeitura quer um “cheque em branco” de R$ 60.000.000,00 (sessenta milhões de reais). Cheque em branco, pois o projeto é genérico, não diz o que será feito com o dinheiro, não tem projeto e nem mesmo uma simulação do custo total deste empréstimo.

De acordo com a justificativa, o dinheiro seria “oportunizar a execução de diversas obras direcionadas para nossas praças e vias públicas, como pavimentação, recapeamento asfáltico, drenagem, sinalização, saneamento urbano e outras…”

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As vésperas de um ano eleitoral, onde um dos aspirantes a candidatura de sucessão é o secretário de obras, a Prefeitura de Camboriú quer fazer um empréstimo de 60 milhões de reais, a toque de caixa, afinal pediu regime de urgência.

O mesmo aconteceu em dezembro de 2019, as vésperas das eleições de 2020, quando a prefeitura fez um empréstimo de R$ 16 milhões.

Em junho 2021, a mesma coisa se repetiu. Com as obras anunciadas pelo famigerado Plano 1000, e sem dinheiro na conta para executar, a prefeitura pediu autorização para pegar um empréstimo de R$20 milhões, que foi aprovado em julho de 2021.

Se aprovado na Câmara, o governo Elcio Kuhnen, mesmo sem muita expectativa de aumento de receita orçamentária, pretende endividar o município em mais de 100 milhões de reais. 

Cabe aos digníssimos vereadores da cidade de Camboriú analisar e aprovar, ou reprovar, o projeto. Se aprovarem do jeito que está, sem projetos ou garantias de pagamento e nem mesmo uma lista de obras contempladas, a Câmara assina o atestado de “puxadinho do prefeito”.

Confira o projeto: https://www.camaracamboriu.sc.gov.br/proposicoes/Projetos-de-Lei-Executivo/2023/1/0/20740


R$60 MILHÕES: Prefeitura de Camboriú quer pegar mais um empréstimo com o FINISA
Poucas e Boas – Por Gian Del Sent

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